A CAPSULOTOMIA COM YAG-LASER é um procedimento cirúrgico oftalmológico no qual é feita uma pequena abertura na cápsula posterior do cristalino, uma estrutura presente dentro do olho. Para tornar a cirurgia mais segura e eficaz não são usados bisturis, mas o YAG-LASER.

Quem deve realizar esse procedimento?

A CAPSULOTOMIA COM YAG-LASER é indicada para pacientes com opacificação da cápsula posterior do cristalino, a lente natural dos olhos. Com essa região opaca, a passagem da luz fica prejudicada e o indivíduo fica com a visão turva.

Normalmente, essa opacificação surge em pacientes que já realizaram a cirurgia de catarata com implante de uma lente intraocular (LIO), sendo considerada uma complicação desse procedimento e conhecida como a “segunda catarata”.

A opacificação indica que a catarata voltou?

Não. Uma vez feita a cirurgia de catarata, não tem como ela voltar. Embora a visão turva e opaca também seja a principal queixa de quem tem catarata, a opacificação da cápsula posterior é uma complicação da cirurgia, na qual ocorre fibrose ou crescimento epitelial local e nada tem a ver com uma catarata.

Todas as pessoas que realizam a cirurgia de catarata precisam da capsulotomia no futuro?

Nem todas. A estimativa é que 30% dos olhos submetidos à cirurgia de catarata sofrem dessa opacificação alguns meses ou anos após o procedimento. Quando a opacificação é muito densa, o prejuízo à visão é grande e a capsulotomia se torna necessária.

Qual o objetivo da CAPSULOTOMIA COM YAG-LASER?

Ao abrir a região posterior da cápsula do cristalino, cria-se um rasgão na superfície dessa estrutura que permite a passagem da luz, restaurando a visão naquele olho.

Essa cirurgia dói?

Não, todo os procedimentos da CAPSULOTOMIA COM YAG-LASER são indolores. Apesar disso, é comum o uso de um anestésico tópico (um colírio em gotas) minutos antes do procedimento.

É necessário ficar internado?

Não, por ser um procedimento simples, a CAPSULOTOMIA COM YAG-LASER pode ser feita em regime ambulatorial, o que significa que basta ir ao consultório do cirurgião com horário marcado, realizar a cirurgia e, então, retornar para casa junto de um acompanhante.

No caso de crianças pequenas, no entanto, pode ser necessário a internação e o uso de anestesia geral.

Quais os riscos da cirurgia?

A principal complicação da cirurgia é o aumento da pressão intraocular nas primeiras horas após o procedimento. Para evitar esse risco, é comum que o médico prescreva o uso de colírios que reduzem a pressão no olho.

Além disso, outras complicações mais raras são edema macular, danos à estrutura da lente, edema de córnea e descolamento de retina.

* Muito importante: Apenas seu oftalmologista pode avaliar com precisão seu caso clínico em particular. Clique aqui para agendar uma consulta ou ligue: (33) 3721-3424.